"Heróis anônimos que brilham nos bastidores, criando scripts e roteiros de amor à vida..."

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Os astros na intimidade


Grande rede de radiotelescópios, em construção no Chile, deve ser concluída ainda este ano. As 66 antenas do Alma, que já está parcialmente operando, serão capazes de captar sinais de zonas de formação de estrelas, planetas e galáxias.
Por: Sofia Moutinho
Estudar a formação das estrelas ainda é um desafio para astrônomos. A principal dificuldade é técnica, já que os telescópios óticos amplamente utilizados hoje para a observação do céu não são capazes de detectar os gases que formam esses astros. Uma grande rede de radiotelescópios, em construção no inóspito deserto do Atacama, no Chile, no entanto, deverá ajudar pesquisadores da área a superar esse entrave. 
O cenário atual já impressiona. Mais precisamente no altiplano Chajnandor, a 5 mil metros de altitude, é possível avistar pesadas antenas parabólicas de fibra de carbono, cuja tarefa é justamente captar a mensagem das estrelas, planetas e galáxias das zonas mais distantes e escuras do universo.
O projeto (literalmente) astronômico, chamado Grande Arranjo Milimétrico e Submilimétrico do Atacama (Alma, na sigla em inglês) e orçado em um bilhão de euros, é tocado por Estados Unidos, Japão, Taiwan e 14 países membros do Observatório Europeu do Sul (ESO).
“Uma das coisas em que o Alma é melhor que qualquer outro telescópio é o estudo da formação das estrelas”
“Uma das coisas em que o Alma é melhor que qualquer outro telescópio é o estudo da formação das estrelas”, garante a astrônoma Alison Peck, diretora de projetos científicos do observatório. “Com ele, podemos não só detectar os gases que se concentram e formam as estrelas, como ver os tipos de moléculas presentes neles e a sua temperatura.”
Ao contrário da luz que enxergamos, a radiação submilimétrica captada pelo Alma não tem seu fluxo interrompido pela poeira interestelar. Assim, seus radiotelescópios podem ver regiões que não são tão bem detectadas pelos telescópios óticos. Além disso, por não se tratar de luz visível, a radiação pode ser detectada mesmo de dia

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Grey's Anatomy

‎"Se a vida fosse um ensaio…E tivéssemos tempo para refazer, poderíamos experimentar até acertar. Infelizmente, cada dia da nossa vida é o dia final. Parece que mesmo quando podemos ensaiar e praticar…Não estamos preparados para os grandes momentos da vida."

Mente social: região especÍfica do cérebro é maior em pessoas mais populares

Uma pesquisa descobriu que uma área do cérebro, associada com a compreensão da mente de outros, é maior em pessoas que têm maiores redes sociais.
Essa não é a primeira vez que estudos ligam regiões específicas do cérebro a uma vida social ativa.
Em pesquisa publicada no ano passado, cientistas descobriram que algumas regiões do cérebro que processam sinais sociais, expressões faciais, nomes e rostos são maiores em pessoas com mais amigos no Facebook. A pesquisa mostrou também que os macacos que vivem em grandes grupos têm cérebros maiores.
A “hipótese do cérebro social” sustenta que a razão pela qual os primatas, incluindo humanos, têm cérebros relativamente grandes é que eles precisam desse espaço de processamento para lidar com suas complexas redes sociais.
Entre os seres humanos, as pessoas variam de solitárias a agitadas. Para descobrir se há uma base cerebral para essas diferenças, o antropólogo Robin Dunbar analisou imagens anatômicas dos cérebros de 40 voluntários usando ressonância magnética.
Os participantes também completaram alguns testes para determinar quão bons eles eram em “mentalização” – a compreensão do estado mental de outra pessoa. Este processo é semelhante à empatia, mas vai além da compreensão de emoções para entender as metas, necessidades e raciocínio de outra pessoa.
Por fim, cada pessoa no estudo relatou o número de pessoas com quem tiveram contato social durante os últimos sete dias. Esta medida exclui interação profissional e foca em outras verdadeiramente sociais.
Os pesquisadores analisaram todo tipo de contato, mas buscaram observar principalmente interações genuínas, pessoas que se reúnem em uma base séria, e não apenas interações de “Twitter”, por exemplo.
Os pesquisadores descobriram uma ligação entre tamanho da rede social, anatomia do cérebro e capacidade de mentalizar.
Pessoas com maiores redes sociais parecem ter um córtex orbital pré-frontal maior. Esta área do cérebro fica bem atrás dos olhos e é responsável por gerenciar comportamento social adequado e interações com os outros. “A parte orbital [do córtex pré-frontal] é especialmente associada a coisas como emoção e recompensa”, disse Dunbar.
A relação entre tamanho do córtex pré-frontal orbital e tamanho da rede social foi explicada pela capacidade de uma pessoa de imaginar os pensamentos e emoções de outras pessoas. “O tamanho dessa região determina o quão bom você é na mentalização que, por sua vez, determina o número de amigos que você tem”, completou.
Um córtex pré-frontal orbital grande leva a mais amigos, ou a região se amplia em resposta a ter mais amigos? Os cientistas não sabem.
Mas eles acreditam que a região é fundamental para a compreensão de situações sociais. Segundo Dunbar, pessoas com danos a estas regiões são notoriamente ruins em interagir com os outros.
No entanto, o tamanho final de qualquer região do cérebro depende, em parte, de como essa área é utilizada durante a infância.
Por exemplo, crianças com muitos irmãos mais velhos desenvolvem suas capacidades de mentalização mais cedo do que crianças sem muitos irmãos e irmãs.
O pesquisador explica que esse tipo de coisa é uma união de duas: não adianta ter o cérebro ou corpo bom para alguma função, mas não treiná-la ou praticá-la. Ou seja, se alguém não tem o espaço cerebral básico para julgar os estados mentais dos outros, provavelmente vai achar difícil manter laços sociais. Já Se você tem essa região desenvolvida, usá-la pode reforçá-la, especialmente durante a juventude, quando o cérebro é especialmente aberto para crescimento e mudança.[LiveScience]

Pessoas naturalmente resistentes a gripe são esperança para vacina universal



Segundo uma nova pesquisa, algumas pessoas têm uma resistência natural a todas as cepas da gripe.
Ao infectar 41 voluntários saudáveis com diferentes cepas, os cientistas descobriram que as pessoas com níveis mais elevados de um tipo específico de glóbulo branco eram menos propensas a desenvolver doença grave.
Esse foi o primeiro estudo que conseguiu “mapear” indivíduos imunes, infectando-os e depois os mantendo em quarentena em condições estéreis.
Os pesquisadores britânicos acreditam que essa descoberta vai permitir-lhes criar uma vacina universal.
Eles esperam imitar a resistência natural de alguns dos voluntários através da criação de uma vacina que aumenta os níveis de um subconjunto específico de “células-T”.
Essas células são capazes de identificar proteínas, chamadas peptídeos, encontradas dentro de praticamente todos os vírus da gripe conhecidos.
Se os pesquisadores conseguirem aumentar a população de células-T em pessoas através de uma vacina, o que é perfeitamente viável, isso poderia de fato protegê-las contra todas as cepas da gripe.
Essa não é a primeira vez que cientistas tentam criar uma vacina universal contra a gripe. Vários institutos ao redor do mundo estão tentando desenvolvê-la, por causa da crescente ameaça de que a cepa H5N1, da gripe aviária, sofra mutação e comece a se espalhar de humano para humano.
No entanto, a maioria das pesquisas procura identificar anticorpos que se ligam aos locais relativamente imutáveis dos vírus, ao invés de focar na resposta celular do organismo.
Ou seja, as vacinas atuais só funcionam por algumas temporadas, porque estimulam anticorpos que se ligam a locais dos vírus que sofrem mutações rapidamente. A nova pesquisa tem mais chances de criar uma vacina de sucesso.[Telegraph]

8 coisas chocantes que podemos aprender com Stephen Hawking


Perto de completar 70 anos de idade e há quase cinco sem publicar um livro, o físico americano Stephen Hawking rompeu o silêncio em 2010 e lançou a obra “The Grand Design”, em pareceria com o físico Leonard Mlodinow. O livro propõe novos posicionamentos sobre o universo, que, para começo de conversa, pode não ser apenas um, e sim vários. Este e outros enunciados de Hawking têm sido alvo de discussões por parte dos cientistas. Confira alguns:
8 – A FORÇA DA LUZ
A cada segundo, uma lâmpada incandescente comum, de 1 watt, emite um quintilhão (ou seja, um bilhão de bilhões) de fótons, a partícula elementar da luz. Pode-se dizer, de maneira primária, que os fótons são como pequenos pacotes dentro dos quais a luz é emitida. Os cientistas ainda investigam a fundo as propriedades de um fóton, que se comporta simultaneamente como partícula e como onda.
7 – O PASSADO É UMA POSSIBILIDADE
Se nós sabemos apenas que uma partícula viajou do ponto A ao ponto B, mas não observamos que caminho ela fez para chegar, ela simultaneamente fez todos os caminhos possíveis para fazer a trajetória. Esse é um enunciado da mecânica quântica que explica o seguinte: se qualquer evento no passado não foi observado e registrado, ele é tão indefinido quanto um evento futuro. Assim, não se pode dizer que ele aconteceu de determinada maneira, e sim de todas as maneiras possíveis ao mesmo tempo!
6 – TEORIA DO TODO
Uma teoria do todo, conforme sugere o nome, é qualquer teoria que unifique todos os fenômenos físicos do universo sob um único padrão matemático. Segundo Hawking e Mlodinow, a única teoria do todo válida para explicar nosso meio seria a Teoria M. Esta ideia sugere que o universo seria composto de cordas que vibram em diferentes frequências e determinam as dimensões em que o universo se posiciona. De acordo com essa teoria, haveria não três, mas onze dimensões existentes, o que dá origem a mais de um universo.
5 – RELATIVIDADE GERAL
Hawking e Mlodinow fizeram uma releitura de alguns pontos da velha Teoria da Relatividade formulada por Albert Einstein, que explica como a matéria e a energia influenciam o meio e causam curvaturas no espaço-tempo (o que origina, por exemplo, a gravidade e os buracos negros). Ela enuncia, entre outras coisas, que o tempo flui mais lentamente quando nos aproximamos de um corpo de grande massa, como um planeta ou estrela. Na época em que a teoria se espalhou pelo meio científico, ficou a ideia de que ela se aplica apenas a grandes eventos no universo, tais como os buracos negros. Mas os físicos explicam que ela é automaticamente levada em conta para qualquer sistema de medição de tempo e espaço, tal como um GPS, e sem a relatividade, as medições dariam em resultados imprecisos por quilômetros de diferença.
4 – TEORIA DO PEIXE NO AQUÁRIO REDONDO
Há alguns anos, as autoridades da cidade de Monza, na Itália, proibiram toda a população de criar peixes em aquários. Isso era qualificado como prejudicial aos animais, que teriam uma visão distorcida da realidade devido à curvatura do vidro. Sobe isso, os físicos lançam apenas a seguinte questão: como é que a gente pode saber qual é a verdadeira visão da realidade? Como podemos garantir que não estamos nós mesmos vendo o mundo através de algo como um aquário curvo, que distorce permanentemente a “realidade”?
3 – O TEOREMA DE PITÁGORAS NÃO É DE PITÁGORAS
As aulas de matemática da escola jamais deixaram de prestar um tributo ao homem que ofereceu as noções mais básicas sobre os lados de um triângulo, afirmando que a² + b² = c². Mas Hawking e Mlodinow sugerem que não foi Pitágoras o autor destas inferências sobre catetos e hipotenusas. Os antigos babilônios, segundo os físicos, já aplicavam estas noções matemáticas séculos antes de Pitágoras nascer em 570 a.C.
2 – QUARKS NUNCA ESTÃO SOZINHOS
Os quarks, bem como os léptons, são as partículas mais elementares do universo. Dois dos seis tipos conhecidos de quark são os formadores de prótons e nêutrons. Hawking e Mlodinow sugerem que a atração entre os quarks funciona da seguinte maneira: quanto maior a distância entre dois quarks, mais cresce a força que os mantém unidos; logo, estão sempre juntos. Não existem quarks livres na natureza.
1 – O UNIVERSO CRIOU A SI MESMO
Não há como negar que esta foi a asserção mais polêmica do livro de Hawking e Mlodinow: a ideia de que o universo pode ter perfeitamente se criado por si próprio, sem necessidade da figura de Deus para explicar seu surgimento. Eles garantem que é perfeitamente justificável, fisicamente, que o universo possa ter partido a partir de um estado onde nada existia, ou seja, do zero. Devido a leis como a gravidade, conforme explicam eles, podemos inferir que o universo é capaz de regular seus mecanismos sozinho. [LiveScience]

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Tratamento com manganês pode impedir infecções graves pela bactéria E. coli


Em um recente estudo, camundongos expostos à doses letais de shiga toxina, um composto produzido por E. coli e outras bactérias, não sofreram nenhum dos efeitos nocivos da toxina se eles tivessem sido tratados com manganês, sugerindo que o elemento pode prevenir os graves efeitos dessas infecções.

A shiga toxina pode causar desde infecções intestinais a insuficiência renal. As fontes mais comuns da toxina são as bactérias S. dysenteriae e o Grupo Shigatoxigênico de Escherichia coli, que inclui as cepas O157:H7, O104:H4, e outras E. coli enterohemorrágicas (EHEC).


Embora o estudo tenha sido feito em camundongos, os pesquisadores disseram que o manganês pode ser efetivo no tratamento das infecções envolvidas com a shiga toxina em humanos, que afeta mais de 150 milhões de pessoas a cada ano, principalmente nos países subdesenvolvidos.
Pesquisas anteriores mostraram que a shiga toxina causa estragos nas células por que ela encontrou uma maneira de evitar ser degradada pelas lixeiras das células, os lisossomos. Entretanto, no novo estudo, os pesquisadores descobriram que o manganês neutraliza o mecanismo, fazendo com que a toxina seja degradada pelos lisossomos. Esse tratamento poderia ser utilizado juntamente com a antibioticoterapia.


Nos experimentos com culturas celulares in vitro, o tratamento com manganês resultou no aumento de quase 4 mil vezes na quantidade de toxina Shiga necessária para induzir a morte celular.

Biomédicos!

Como eu me vejo sendo Biomédico : 


Como minha mãe me ver sendo Biomédico : 


Como os outros me veem sendo Biomédico :