"Heróis anônimos que brilham nos bastidores, criando scripts e roteiros de amor à vida..."

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Modelo atacada com ácido recupera visão após cirurgia pioneira


ma ex-modelo e apresentadora de TV britânica que ficou parcialmente cega após um ataque com ácido teve a visão restaurada após uma cirurgia com células-tronco.
Katie Piper, 29 anos, sofreu queimaduras de terceiro grau e ficou desfigurada depois que um ex-namorado mandou que um rapaz jogasse ácido sulfúrico em seu rosto, em 2008. Após mais de cem cirurgias, a maior parte das cicatrizes desapareceu, mas o olho esquerdo continuava prejudicado.
Em entrevista à BBC, Piper contou que não conseguia enxergar silhuetas e tinha uma péssima noção de profundidade. “Depois de passar três anos e meio tentando aceitar que eu sempre seria cega de um olho, eu ouvi sobre uma cirurgia pioneira que tinha o potencial de restaurar minha visão com o extraordinário poder das células-tronco”, escreveu Piper no website da fundação que ela criou para ajudar vítimas de queimaduras, a Katie Piper Foundation. “Eu entrei em contato com o médico responsável e me apresentei como voluntária para ser uma das poucas pessoas no mundo a passar pelotratamento, que envolvia colocar células-tronco diretamente no meu olho.”
Doador anônimo
Médicos no Queen Victoria Hospital, no condado de West Sussex, no sudeste da Inglaterra, usaram tecidos da córnea de um doador anônimo para desenvolver as células, que foram então costuradas ao olho de Piper. Seu olho foi então coberto com uma membrana amniótica, que envolve o embrião dentro do útero e que foi doada por mulheres que passaram por cesáreas, que servia como curativo.
Após algumas semanas, ela começou a perceber os resultados. “Eu já tinha me resignado (com a perda da visão em um olho). Agora, ter isso restaurado é uma sensação maravilhosa”, diz.
http://www.biomedicos.com.br/index.php/2012/02/07/modelo-atacada-com-acido-recupera-visao-apos-cirurgia-pioneira/

Avança terapia genética para tipo de cegueira hereditária


 Investigadores americanos informaram nesta quarta-feira sobre novos avanços através da terapia genética para restaurar a visão em um tipo raro de cegueira hereditária. A terapia, testada inicialmente em apenas um dos olhos de 12 pessoas, funcionou bem ao ser repetida no outro olho de três dos pacientes, dando um sinal de que o tratamento é seguro, eficaz e não será rejeitado pelo corpo.
“Nossa preocupação era que o primeiro tratamento (no primeiro olho) poderia causar uma reação do sistema imunológico similar a uma vacina que poderia levar o sistema imunológico do indivíduo a agir contra a exposição repetida”, do tratamento, explicou o autor principal do estudo, Jean Bennett, professor de oftalmologia da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos. Apersar dos riscos, três pacientes do estudo inicial se mostraram de acordo para receber a terapia no olho que não tinha sido tratado.
As três pessoas conseguiram ver melhor em um ambiente pouco iluminado e dois foram capazes de navegar diante de obstáculos em situações de pouca luz. Não foram reportados efeitos colaterais. O estudo foi publicado na edição desta quarta-feira da revista Science Translational Medicine.
O tratamento revolucionário se dirige contra a amaurose congênita de Leber, doença provocada por falhas em 13 genes que compromete a capacidade de captar luz das células da retina. Esta doença causa perda severa da visão e movimentos anormais do olho na infância do paciente e provoca cegueira total aos 20 ou 30 anos.
Bennett e sua equipe testaram um novo método inserindo um gene corretor em um vírus de resfriado desativado. O vírus modificado foi injetado no globo ocular, infectando as células doentes, trabalhando como um cavalo de Tróia para depositar DNA correto na retina.
Nenhum dos 12 pacientes recuperou a visão normal, mas todos eles experimentaram melhora em pelo menos 100 vezes na resposta da pupila à luz. Seis dos 12 recuperaram a visão até o ponto de não serem mais classificados como cegos. Mais pesquisas são necessárias antes de confirmar que o tratamento contra a cegueira hereditária é considerado seguro.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Descoberta aranha que arranca seu próprio pênis para se salvar


No mundo animal não é nenhuma novidade o canibalismo sexual, agora os cientistas encontraram um comportamento ainda mais bizarro.
Talvez um dos comportamentos mais conhecidos sobre cópulas com efeitos desastrosos seja as da famosa aranha viúva negra, na qual as fêmeas matam e devoram os machos após o acasalamento.
  Existem várias teorias entre biólogos para explicar o motivo pelo qual um comportamento tão prejudicial seria benéfico ao ponto de acompanhar a evolução destas aranhas. Agora cientistas descobriram uma forma ainda mais estranha de comportamento. A aranha macho Nephilengys malabarensis   salva o seu “pescoço” da morte com uma prática nada comum: arrancando seu próprio pênis, também chamado de palpo.
  A prática é chamada de cópula remota e, apesar de parecer uma idéia idiota arrancar uma parte de sua anatomia, existem vantagenspara um ato tão extremista. As aranhas com este comportamento não são mortos após o acasalamento.
O motivo para isso talvez se dê no fato de que o palpo permanece acoplado na fêmea, transferindo continuamente espermatozóides que estão em sua extensão, o que garantiria maiores chances de fecundação.






http://jornalciencia.com/index.php?option=com_content&view=article&id=1357:descoberta-aranha-que-arranca-seu-proprio-penis-para-se-salvar&catid=129:animais&Itemid=512
‎"A valorização de uma categoria transcende a atuação de sindicatos e conselhos, ela deve partir de cada profissional desde a sua formação acadêmica. Como exigir valores salariais quando o próprio profissional nem mesmo reconhece o seu valor? É a necessidade, imaturidade, a competitividade e escassez de vagas que fazem os profissionais se submeterem a salários humilhantes... Se você quer reconhecimento comece valorizando a si. Afinal, você é um BIOMÉDICO e merece RESPEITO!.” by:Ricardo de Araújo

A obesidade pode ser contagiosa, ao menos em ratos, afirma estudo


É normal que uma pessoa obesa influencie outra através da repetição de seus hábitos alimentares, mas um novo estudo em ratos sugere que a obesidade poderia ser realmente contagiosa.
  No estudo, camundongos geneticamente modificados - para ter uma deficiência imunológica específica desenvolvida em obesos - ficaram mais gordos quando alimentados com uma dieta de estilo ocidental. Mas, surpreendentemente, quando esses camundongos imunodeficientes foram colocados na mesma gaiola como ratos saudáveis, os camundongos saudáveis começaram a ter sintomas de doenças hepáticas e também ficaram mais gordos.
O pesquisador Richard Flavell, professor de Imunobiologia da Yale School of Medicine afirma que a causa está ligada a micróbios no estômago dos ratos: “Nós normalmente vivemos em simbiose com as bactérias em nossos intestinos, mas no estudo, o número de ‘más bactérias’, que ocasionam doenças, aumentou mil vezes em camundongos com problemas imunológicos” afirma.
E é por essas bactérias ruins que houve a transmissão de rato para rato, ocasionando mudanças intestinais nos ratos saudáveis. "Nós poderíamos fazer um rato gordo apenas colocando-o na mesma gaiola que o rato outro", disse Flavell.
O especialista afirma que o mesmo pode ocorrer em humano: “Mas vamos precisar de muito mais pesquisas para descobrir”.
O contágio da obesidade observado neste estudo é, provavelmente, mais possível em ratos do que em pessoas porque os ratos comem uns aos outros, uma maneira muito eficiente de transmitir bactérias intestinais.
O novo estudo sugere que o ambiente pode desempenhar um papel importante na obesidade humana. Antigamente, doenças hepáticas e obesidade eram consideradas apenas hereditárias, hoje, os cientistas promovem novos estudos para constatar a obesidade contagiosa.

O que aconteceria se todos os gatos do mundo desaparecessem?


É notório que gatos descansam o dia todo em nossas poltronas, passando imagem de inúteis para algumas pessoas e até indispensáveis. Inclusive podem aparentar dependência de seus donos para se alimentarem, já que não dispensam um bom sono. No entanto, podemos estar completamente enganados.
  De acordo com Alan Beck, professor de medicina veterinária e diretor do Centro para Vínculo Humano-Animal na Universidade de Purdue, os gatos são predadores especialistas com adaptáveis comportamentos de caça. "Eles são predadores significativos de pequenos animais, e podem sobreviver como animais quase solitários quando a presa é escassa, enquanto prosperam em alta densidade quando a presa é abundante” afirma.
Ao matar camundongos e ratos em celeiros e áreas de armazenamento de alimentos, os gatos são vitais para manter as pragas sobre controle. Na Índia, Beck disse: “Os gatos possuem um papel significativo em diminuir a quantidade de perda de grãos causada pelo consumo ou de contaminação por roedores. Em outras palavras, sem os gatos, os seres humanos teriam menos alimentos”.
  Um estudo de 1997, na Grã-Bretanha, descobriu que o gato doméstico médio trouxe para casa mais de 11 animais mortos (incluindo ratos, pássaros, sapos e outros) no decurso de seis meses. Isso significava que os nove milhões de gatos da Grã-Bretanha mataram cerca de 200 milhões de espécimes silvestres por ano - não incluindo os gatos de rua.
Um estudo realizado na Nova Zelândia em 1979 descobriu que, quando os gatos foram praticamente erradicados a população de ratos local rapidamente quadruplicou. Os ecologistas observaram que, como o número de ratos aumentou na ausência de gatos, a população de aves marinhas também declinou, devido aos ratos terem o hábito de comer seus ovos.
"Todas as espécies têm um impacto", disse Beck. E não vamos esquecer a carga emocional que a mortes em massa de gatos levaria para nós seres humanos. "Nos países, os gatos são muito amados. Apesar de existirem mais cães em famílias (38%) do que gatos (34%), na verdade existem mais
http://jornalciencia.com/index.php?option=com_content&view=article&id=1365:o-que-aconteceria-se-todos-os-gatos-do-mundo-desaparecessem&catid=129:animais&Itemid=512

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Parada estratégica


Diante da paralisação temporária das pesquisas com variantes do H5N1 em protesto contra limitações sugeridas pelos Estados Unidos à divulgação dos resultados, especialistas discutem a importância dos estudos sobre a transmissão do vírus, responsável pela gripe aviária.

Por: Marcelo Garcia
Quais caminhos a ciência deve ou não deve trilhar? Volta e meia essa questão vem à tona e, nas últimas semanas, a comunidade científica e a sociedade têm discutido um novo dilema – e dos grandes, com pitadas de censura e até de bioterrorismo. A polêmica envolve dois estudos com cepas do vírus H5N1 (responsável pela gripe aviária) alteradas para que pudessem ser transmitidas entre mamíferos. Realizadas independentemente no Centro Erasmus de Roterdã (Holanda) e na Universidade de Wisconsin-Madison (Estados Unidos), as pesquisas foram submetidas à publicação nas revistas Nature e Science.
O Painel Consultivo sobre Biossegurança dos Estados Unidos (NSABB, na sigla em inglês) solicitou a publicação de versões modificadas dos artigos, por medo de as informações serem utilizadas para o bioterrorismo. Pesquisadores de todo o mundo decidiram, então, pela paralisação de 60 dias nos estudos com essas cepas, como forma de protestar e permitir o debate da questão.
A publicação de detalhes do estudo e da sequência genética das cepas obtidas é fundamental para que outros grupos passem a estudar o assunto
Para muitos especialistas, a publicação de detalhes do estudo e da sequência genética das cepas obtidas – que o NSABB quer omitir – é fundamental para que outros grupos passem a estudar o assunto, o que pode melhorar a compreensão dos mecanismos de mutação do H5N1.
No fim da última semana, surgiu um novo capítulo da polêmica: o virologista japonês Yoshihiro Kawaoka, um dos líderes da pesquisa realizada nos Estados Unidos, publicou, na Science, um artigo opinativo defendendo a segurança da abordagem e a urgência de sua retomada.
“Temos que estimular os estudos sobre transmissão de vírus de influenza altamente patogênicos com urgência”, defende no artigo. Kawaoka destaca o ineditismo de sua pesquisa, realizada com furões, ao evidenciar que o H5N1 poderia desenvolver a capacidade de ser transmitido entre mamíferos – e, talvez, entre humanos – por via aérea.
Apesar de as variantes desenvolvidas em laboratório não se mostrarem muito virulentas (não causando a morte de nenhum animal infectado), o japonês ressalta a dificuldade de prever o efeito dessas cepas sobre o homem e a importância da vigilância. “Observamos algumas das mutações necessárias para a transmissibilidade do vírus em cepas circulantes, por isso, é preciso intensificar o monitoramento”, diz. “Acredito que seja uma irresponsabilidade não estudar e entender os mecanismos de mutação.”


Artigos sob avaliação de revistas científicas podem ser fundamentais para compreender capacidade de mutação do vírus da gripe aviária. (foto: MEDICAL RF.COM/SPL)

Kawaoka também refuta os argumentos do NSABB. A ameaça do bioterrorismo não seria justificativa para restringir a divulgação dos resultados, uma vez que já há muito conhecimento sobre o vírus publicado. A proposta do governo americano para resguardar a confidencialidade dos dados – seu repasse apenas para indivíduos selecionados – também é criticada, pois essa seleção tomaria muito tempo e não impediria o vazamento das informações. “Já a divulgação na íntegra do estudo poderia atrair a atenção de pesquisadores de outras áreas para essa
http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2012/01/parada-estrategica

Os astros na intimidade


Grande rede de radiotelescópios, em construção no Chile, deve ser concluída ainda este ano. As 66 antenas do Alma, que já está parcialmente operando, serão capazes de captar sinais de zonas de formação de estrelas, planetas e galáxias.
Por: Sofia Moutinho
Estudar a formação das estrelas ainda é um desafio para astrônomos. A principal dificuldade é técnica, já que os telescópios óticos amplamente utilizados hoje para a observação do céu não são capazes de detectar os gases que formam esses astros. Uma grande rede de radiotelescópios, em construção no inóspito deserto do Atacama, no Chile, no entanto, deverá ajudar pesquisadores da área a superar esse entrave. 
O cenário atual já impressiona. Mais precisamente no altiplano Chajnandor, a 5 mil metros de altitude, é possível avistar pesadas antenas parabólicas de fibra de carbono, cuja tarefa é justamente captar a mensagem das estrelas, planetas e galáxias das zonas mais distantes e escuras do universo.
O projeto (literalmente) astronômico, chamado Grande Arranjo Milimétrico e Submilimétrico do Atacama (Alma, na sigla em inglês) e orçado em um bilhão de euros, é tocado por Estados Unidos, Japão, Taiwan e 14 países membros do Observatório Europeu do Sul (ESO).
“Uma das coisas em que o Alma é melhor que qualquer outro telescópio é o estudo da formação das estrelas”
“Uma das coisas em que o Alma é melhor que qualquer outro telescópio é o estudo da formação das estrelas”, garante a astrônoma Alison Peck, diretora de projetos científicos do observatório. “Com ele, podemos não só detectar os gases que se concentram e formam as estrelas, como ver os tipos de moléculas presentes neles e a sua temperatura.”
Ao contrário da luz que enxergamos, a radiação submilimétrica captada pelo Alma não tem seu fluxo interrompido pela poeira interestelar. Assim, seus radiotelescópios podem ver regiões que não são tão bem detectadas pelos telescópios óticos. Além disso, por não se tratar de luz visível, a radiação pode ser detectada mesmo de dia

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Grey's Anatomy

‎"Se a vida fosse um ensaio…E tivéssemos tempo para refazer, poderíamos experimentar até acertar. Infelizmente, cada dia da nossa vida é o dia final. Parece que mesmo quando podemos ensaiar e praticar…Não estamos preparados para os grandes momentos da vida."

Mente social: região especÍfica do cérebro é maior em pessoas mais populares

Uma pesquisa descobriu que uma área do cérebro, associada com a compreensão da mente de outros, é maior em pessoas que têm maiores redes sociais.
Essa não é a primeira vez que estudos ligam regiões específicas do cérebro a uma vida social ativa.
Em pesquisa publicada no ano passado, cientistas descobriram que algumas regiões do cérebro que processam sinais sociais, expressões faciais, nomes e rostos são maiores em pessoas com mais amigos no Facebook. A pesquisa mostrou também que os macacos que vivem em grandes grupos têm cérebros maiores.
A “hipótese do cérebro social” sustenta que a razão pela qual os primatas, incluindo humanos, têm cérebros relativamente grandes é que eles precisam desse espaço de processamento para lidar com suas complexas redes sociais.
Entre os seres humanos, as pessoas variam de solitárias a agitadas. Para descobrir se há uma base cerebral para essas diferenças, o antropólogo Robin Dunbar analisou imagens anatômicas dos cérebros de 40 voluntários usando ressonância magnética.
Os participantes também completaram alguns testes para determinar quão bons eles eram em “mentalização” – a compreensão do estado mental de outra pessoa. Este processo é semelhante à empatia, mas vai além da compreensão de emoções para entender as metas, necessidades e raciocínio de outra pessoa.
Por fim, cada pessoa no estudo relatou o número de pessoas com quem tiveram contato social durante os últimos sete dias. Esta medida exclui interação profissional e foca em outras verdadeiramente sociais.
Os pesquisadores analisaram todo tipo de contato, mas buscaram observar principalmente interações genuínas, pessoas que se reúnem em uma base séria, e não apenas interações de “Twitter”, por exemplo.
Os pesquisadores descobriram uma ligação entre tamanho da rede social, anatomia do cérebro e capacidade de mentalizar.
Pessoas com maiores redes sociais parecem ter um córtex orbital pré-frontal maior. Esta área do cérebro fica bem atrás dos olhos e é responsável por gerenciar comportamento social adequado e interações com os outros. “A parte orbital [do córtex pré-frontal] é especialmente associada a coisas como emoção e recompensa”, disse Dunbar.
A relação entre tamanho do córtex pré-frontal orbital e tamanho da rede social foi explicada pela capacidade de uma pessoa de imaginar os pensamentos e emoções de outras pessoas. “O tamanho dessa região determina o quão bom você é na mentalização que, por sua vez, determina o número de amigos que você tem”, completou.
Um córtex pré-frontal orbital grande leva a mais amigos, ou a região se amplia em resposta a ter mais amigos? Os cientistas não sabem.
Mas eles acreditam que a região é fundamental para a compreensão de situações sociais. Segundo Dunbar, pessoas com danos a estas regiões são notoriamente ruins em interagir com os outros.
No entanto, o tamanho final de qualquer região do cérebro depende, em parte, de como essa área é utilizada durante a infância.
Por exemplo, crianças com muitos irmãos mais velhos desenvolvem suas capacidades de mentalização mais cedo do que crianças sem muitos irmãos e irmãs.
O pesquisador explica que esse tipo de coisa é uma união de duas: não adianta ter o cérebro ou corpo bom para alguma função, mas não treiná-la ou praticá-la. Ou seja, se alguém não tem o espaço cerebral básico para julgar os estados mentais dos outros, provavelmente vai achar difícil manter laços sociais. Já Se você tem essa região desenvolvida, usá-la pode reforçá-la, especialmente durante a juventude, quando o cérebro é especialmente aberto para crescimento e mudança.[LiveScience]

Pessoas naturalmente resistentes a gripe são esperança para vacina universal



Segundo uma nova pesquisa, algumas pessoas têm uma resistência natural a todas as cepas da gripe.
Ao infectar 41 voluntários saudáveis com diferentes cepas, os cientistas descobriram que as pessoas com níveis mais elevados de um tipo específico de glóbulo branco eram menos propensas a desenvolver doença grave.
Esse foi o primeiro estudo que conseguiu “mapear” indivíduos imunes, infectando-os e depois os mantendo em quarentena em condições estéreis.
Os pesquisadores britânicos acreditam que essa descoberta vai permitir-lhes criar uma vacina universal.
Eles esperam imitar a resistência natural de alguns dos voluntários através da criação de uma vacina que aumenta os níveis de um subconjunto específico de “células-T”.
Essas células são capazes de identificar proteínas, chamadas peptídeos, encontradas dentro de praticamente todos os vírus da gripe conhecidos.
Se os pesquisadores conseguirem aumentar a população de células-T em pessoas através de uma vacina, o que é perfeitamente viável, isso poderia de fato protegê-las contra todas as cepas da gripe.
Essa não é a primeira vez que cientistas tentam criar uma vacina universal contra a gripe. Vários institutos ao redor do mundo estão tentando desenvolvê-la, por causa da crescente ameaça de que a cepa H5N1, da gripe aviária, sofra mutação e comece a se espalhar de humano para humano.
No entanto, a maioria das pesquisas procura identificar anticorpos que se ligam aos locais relativamente imutáveis dos vírus, ao invés de focar na resposta celular do organismo.
Ou seja, as vacinas atuais só funcionam por algumas temporadas, porque estimulam anticorpos que se ligam a locais dos vírus que sofrem mutações rapidamente. A nova pesquisa tem mais chances de criar uma vacina de sucesso.[Telegraph]